Sobre o Nuno e o Vinho dos Mortos
A história do Vinho dos Mortos ultrapassa a história do seu proprietário, o Nuno. É um vinho com mais de 200 anos que sobrevive às Invasões Francesas.
O Vinho dos Mortos é um vinho regional transmontano cujo o território é delimitado às encostas da Vila de Boticas.
Ganha este nome pela sua origem, aquando das Invasões Francesas, em que as populações procuraram proteger os seus bens mais preciosos dos saques dos invasores. Com medo que lhes roubassem os seus pertences de valor, a população de Boticas escondeu o que conseguiu, incluindo o vinho, que foi enterrado no chão das adegas, debaixo das pipas e
dos lagares.
Mais tarde, quando recuperaram os seus preciosos bens, este povo descobriu que o vinho tinha adquirido propriedades inusitadas. Um vinho com baixo teor alcoólico e algum gás, fruto do processo de fermentação natural durante o período em que ficou enterrado e cuja conservação foi beneficiada pela temperatura constante e ausência de luz.
Por ter sido enterrado, o vinho recebeu o nome de Vinho dos Mortos. A tradição mantém-se até aos dias de hoje, através do Nuno, sendo história viva da vila de Boticas.
Sobre o Processo de Produção
O Nuno é o responsável pelo Vinho dos Mortos. É ele que cuida das vinhas, que orienta a vindima, que engarrafa o vinho e o lacra.
É um vinho de produção exclusiva e limitada. Na sua composição temos as castas autóctones portuguesas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Trincadeira, bem como a casta Alicante Bouschet de origem francesa.
O aroma é geralmente de frutos vermelhos com notas abaunilhadas. No paladar é leve, com acidez pronunciada, muita frescura e uma subtil e agradável gaseificação.
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