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Sobre o António e o Ruben
O António Honrado e o Ruben Honrado são, respetivamente, pai e filho e têm um projeto familiar de produção de vinho de talha artesanal.
Nascido de uma família Vilafradence que tinha o vinho no sangue e na sua história, o Pai António aprendeu a produzir vinho artesanal em talhas de barro com o seu tio-avô, quando era ainda muito jovem.
Usando como principais instrumentos de trabalho o conhecimento ancestral deixado pelos Romanos às gentes da sua terra e o amor pela cultura Alentejana, começou a comercializar Vinho de Talha a granel para venda no Restaurante Típico País das Uvas, que fundou no inicio da década de 2000 com a sua esposa Jacinta.
Assim foi até 2016, altura em que o filho Ruben, formado em Economia e um amante de marketing com um espírito criativo e empreendedor, regressa às suas origens para liderar o projeto e apoiar o pai no sonho de levar o Vinho de Talha artesanal além das fronteiras de Vila de Frades.
A ambição e a inquietude de ambos ao querer levar o melhor do Alentejo aos quatro cantos do Mundo levou-os a construir uma marca de vinhos própria, fazendo assim nascer a Honrado Vineyards – uma empresa familiar focada na produção de Vinhos de Talha artesanais e naturais, enriquecidos pelo saber de três gerações da família Honrado, e que representam os valores mais puros do tradicional Vinho de Talha.
Sobre o Processo de Produção
O vinho artesanal de talha é um vinho natural, produzido de forma artesanal através da milenar técnica de fermentar a uva em talhas de barro.
Esta técnica provém dos tempos Romanos, e tem-se mantido inalterada ao longo de mais de 2000 anos de história, passando de gerações em gerações através da sabedoria popular. Desta forma, o essencial da vinificação em talha pouco mudou em mais de dois mil anos.
Em traços gerais, as uvas previamente esmagadas são colocadas dentro das talhas de barro e a fermentação ocorre espontaneamente. Durante a fermentação, as películas de uvas que sobem à superfície e formam uma capa sólida são mexidas com um rodo de madeira e obrigadas a mergulhar no mosto para, assim, transmitir ao vinho mais cor, aromas e sabores. Terminada a fermentação, essas massas assentam no fundo.