Há quem defenda que a palavra macramé deriva de “migramah”, que significa franja, outros dizem ter origem turca, da palavra “makrama”, que significa guardanapo ou toalha. Na Europa, esta técnica surge na Península Ibérica e foi introduzida por artesãos árabes. Seja qual for a verdadeira origem da palavra, ambas fazem sentido, conhecendo o macramé como hoje o conhecemos.

Estando em destaque nalgumas épocas e noutras passando muito despercebido, o macramé voltou para entreter aqueles que se ajeitam com as manualidades, os aborrecidos e os curiosos, mas também para decorar a casa daqueles que procuram uma ligação com a natureza, com o estilo boho ou com rasgos de inspiração nórdica.
Decorar com macramé
Fazer macramé, na sua base, não é complicado. Envolve paciência (como qualquer outro trabalho manual), algum jeito e muita curiosidade.
Com fios de algodão e um objeto para servir de suporte, como um pau de madeira, é fácil começar. Os dois nós que são a base desta técnica são o nó duplo e o nó festonê. Depois, a criatividade e a vontade ditarão novos materiais, novos nós e novas aplicações.
O macramé é uma técnica utilizada para criar várias e diferentes peças decorativas. Seja para decorar a parede de um quarto ou de uma sala, para pendurar vasos ou até para tornar alguns acessórios, como uma máquina fotográfica, menos impessoais.

E quem não sabe fazer?
O reavivar desta técnica artesanal fez com que novos negócios surgissem, como foi o caso da Filipa. A Filipa é dos Açores e sempre gostou de bijuteria. Mas foi em 2016 que o macramé começou a surgir nas tendências e também na sua vida.
A Filipa faz pendentes em macramé, em cujas peças alia as boas energias que também fazem parte da sua vida, através do uso de cristais e da aromatização das peças. A peça de suporte que utiliza são paus de madeira das praias dos Açores. Estes elementos fazem parte de qualquer peça, seja o Aparigraha — pendente com jade verde — ou Swadhyaya — pendente com quartzo.